Maria José Vilaça, uma das promotoras da Associação de Psicólogos Católicos, garante que estes profissionais têm sido ‘vítimas de preconceito’, e alguns até ‘vilmente tratados’, porque defendem a vida e defendem posições semelhantes às do Papa Bento XVI.
Em declarações ao SAPO, Maria José Vilaça admite que ser psicólogo e ser católico comporta dificuldades para este grupo profissional: ‘as pessoas têm já um preconceito’ – preconceito que, de resto, atinge também os restantes fiéis, hoje em dia, defende.
‘As pessoas são um bocadinho desprezadas’ por expressarem a sua fé, defende: ‘há um preconceito mesmo antes de as pessoas falarem’ e, por isso, ‘há pessoas que têm receio de expressar a sua fé’ - numa alusão às palavras de Bento XVI, que ontem lamentou a existência de ‘crentes envergonhados’ nos dias que correm.
Ser psicólogo e ser católico
Para a promotora da Associação de Psicólogos Católicos, também estes profissionais devem incorporar na sua profissão os princípios da fé católica – e garante até que há pacientes que procuram especificamente profissionais neste segmento.
‘As pessoas vêm à procura de um psicólogo católico, porque passaram por outros que não tinham qualquer orientação religiosa’, explica Maria José Vilaça: ‘as pessoas só querem ir a um psicólogo católico que compreenda a sua religião e que não vá contra aquilo que a Igreja diz’.
Diz a responsável pela associação, que há uma forma de fazer Psicologia ‘com uma visão antropológica do homem que é a visão cristã’. ‘Queremos que haja uma visão do Homem baseada numa antropologia católica’ na abordagem do psicólogo, assente numa visão do ‘Homem à imagem e semelhança de Deus’, e por isso mais em consonância com a Igreja, defende.
Maria José Vilaça dá um exemplo: ‘Alguns psicólogos destroem famílias, (…) quando dizem «tem todo o direito a ser feliz». As pessoas procuram num psicólogo um bom argumento e pretexto parra abandonar uma situação familiar complicada, mas a solução nem sempre é sair da situação’.
Um manifesto para o Papa
Em declarações ao SAPO, a promotora da Associação de Psicólogos Católicos recordou também que foi enviado ao Papa Bento XVI (a 10 de Maio) um ‘manifesto de lealdade e fidelidade’. Maria José Vilaça explica porquê: ‘achámos que era importante fazê-lo (...) e que, para ele, podia ser um consolo ter mais um grupo de pessoas a apoiá-lo’.
‘Era uma forma de nos sentirmos unidos’, refere.
+ O texto do manifesto a enviar ao Papa;
Marco Leitão Silva
Fonte:
noticias.sapo.pt
+ O texto do manifesto a enviar ao Papa;
Marco Leitão Silva
Fonte:
noticias.sapo.pt
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